Branqueamento Dentário

O branqueamento dentário profissional é um tratamento que só pode ser realizado por profissionais de saúde oral. Esta restrição é justificada pelos riscos relacionados com a natureza dos produtos branqueadores utilizados.

Este tratamento dentário implica a realização de um exame clínico prévio, a aplicação de medidas preventivas operatórias aquando da aplicação ou uso dos produtos de branqueamento dentário por cada pessoa, para evitar complicações orais de forma a tornar o resultado mais eficaz.

As orientações e aplicações dadas pelo profissional evitam tempos excessivos ou exposições desnecessárias aos produtos de branqueamento dentário, enquanto tratamento. Assim, fica assegurada a ausência de fatores de risco ou outras doenças orais que não aconselham a realização deste tratamento.

Casos Clínicos

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O que significa branquear os dentes?

O branqueamento dentário é um tratamento estético dentário que visa remover as manchas dos dentes e tornar a dentição mais branca e brilhante. A popularidade atual da dentisteria estética tornou este procedimento dentário um dos mais procurados nos últimos anos.

É especialmente importante que os profissionais sejam treinados na utilização de agentes branqueadores, seguindo um protocolo adequado para o diagnóstico, planeamento do procedimento e manutenção dos resultados.

Por conseguinte, é vital que o profissional tenha um conhecimento profundo tanto das indicações como das contra-indicações das técnicas de branqueamento dentário, a fim de poder transmiti-las.

Por outro lado, a população deve conceber este tratamento como um processo médico que deve ser realizado sob a supervisão de um dentista, e apenas realizado na clínica dentária.

Causas do escurecimento dentário

Uma higiene oral inadequada e o consumo de certos produtos podem causar alterações na coloração dentária. Existem diferentes tipos de manchas dentárias que se podem classificar como manchas intrínsecas ou endógenas e manchas extrínsecas ou exógenas.

As manchas intrínsecas ou endógenas incluem aquelas que afectam os dentes na sua fase de formação, antes de entrarem em erupção na cavidade oral, causadas pelo consumo de certos medicamentos (como as tetraciclinas)), alterações no desenvolvimento da estrutura dentária (hipoplasia do esmalte), deficiências vitamínicas ou fluorose.

Também são classificadas neste grupo as manchas que aparecem após a erupção dentária, produzidas por traumas, fraturas ou por escurecimento natural do dente, que é normal ocorrer com o passar dos anos.

As manchas extrínsecas ou exógenas são produzidas pelo contacto dos dentes com agentes pigmentantes, presentes em certos alimentos, bebidas como o vinho, chá e café, e outros produtos como o tabaco. Estas manchas também podem ocorrer após o uso prolongado de certos produtos de lavagem oral e pastas de dentes à base de clorohexidina.

Tipos de branqueamento dentário

A classificação do branqueamento dentário depende do dente ao qual o procedimento é aplicado.

Branqueamento dentário dos dentes vitais

Este tipo de branqueamento dentário pode ser de dois tipos diferentes:

Branqueamento dos dentes realizado no consultório dentário. É realizado pelo profissional, com a pessoa na cadeira, que lhe irá aplicar um agente branqueador à base de peróxido de hidrogénio a 35%, que pode ser ativado por uma fonte de luz.

É necessário realizar previamente uma profilaxia adequada e verificar se a cavidade oral é saudável. Após esta etapa, a área a ser tratada é isolada a fim de evitar o contacto entre o agente branqueador e os tecidos periodontais, tecidos de suporte do dente, como a gengiva e depois é adicionado o agente branqueador.

É essencial seguir as indicações do fabricante do sistema de branqueamento dentário para que os resultados sejam satisfatórios.

Este é um método muito eficaz, uma vez que uma alta concentração da componente branqueadora é manuseada sob o controlo do profissional.

Branqueamento dentário em ambulatório, sob a supervisão de um profissional. Neste tipo de branqueamento dentário, a concentração de peróxido de carbamida é de 10%.

Este método é realizado em casa, sob as instruções do profissional. Da mesma forma que no branqueamento dentário anterior, é necessário realizar uma profilaxia e um check-up oral antes do tratamento.

São confecionadas duas goteiras à medida da pessoa nas quais será aplicado o agente branqueador. Por estarem adaptadas à dentição de cada indivíduo, as peças vão assentar perfeitamente na boca. Desta forma, consegue-se evitar qualquer possível contacto com os tecidos periodontais.

Branqueamento dentário em dentes não vitais

A razão da descoloração nos dentes não vitais deve-se geralmente à presença de restos de tecidos pulpares necróticos ou consequente dos materiais de selamento utilizados no interior dos canais.

Este tipo de branqueamento dentário é realizado com a pessoa na cadeira, pelo profissional, e consiste na remoção de todo o tecido necrótico existente na câmara pulpar em dentes préviamente desvitalizados e na aplicação direta do agente branqueador nessa câmara.

Existem dois métodos para branqueamento dentário de dentes não vitais.

Técnica imediata. Consiste em activar a mistura de perborato de sódio com peróxido de hidrogénio a 35% através de um instrumento quente. O resultado obtido pode ser visto instantaneamente.

Técnica de ambulatório: A mistura feita com perborato de sódio e peróxido de hidrogénio a 35% é aplicada, levada para a cavidade da câmara em forna de pasta e é colocado um enchimento temporário na superfície. Este é um processo mais longo.

Uma combinação de ambas as técnicas também pode ser levada a cabo.

Riscos de branqueamento dos dentes

Para além de sabermos o que é branqueamento dentário, devemos saber que este tratamento não é isento de riscos. O branqueamento dos dentes é um tratamento que, apesar de geralmente obter resultados satisfatórios, comporta uma série de riscos.

O profissional tem a obrigação de informar os mesmos para que possam ser considerados antes do procedimento de branqueamento dentário.

Entre os possíveis riscos de branqueamento dentário estão a reabsorção cervical, a sensibilidade gengival e a sensibilidade dentária pós-operatória.

Para reduzir potencialmente os efeitos adversos, é necessário cumprir as medidas de segurança biológica necessárias, utilizando as concentrações apropriadas de acordo com cada técnica e seguindo os tempos de exposição apropriados.